A Semana Mundial de Aleitamento
Materno faz parte de uma história mundial focada na Sobrevivência, Proteção e
Desenvolvimento da Criança.
Desde sua criação em 1948 que a
Organização Mundial de Saúde – OMS tem entre suas ações aquelas voltadas a
saúde da criança, devido a grande preocupação com a mortalidade infantil. Em
1990, de um encontro organizado pela OMS e UNICEF resultou um documento adotado
por organizações governamentais e não governamentais, assim como, por
defensores da amamentação de vários países, entre eles o Brasil.
O documento chamado “Declaração
de Innocenti” apresentou quatro objetivos operacionais:
• Estabelecer um comitê nacional
de coordenação da amamentação;
• Implementar os "10 passos
para o sucesso da amamentação" em todas as maternidades;
• Implementar o Código
Internacional de Comercialização dos Substitutos do Leite Materno e todas as
resoluções relevantes da Assembléia Mundial de Saúde;
• Adotar legislação que proteja a
mulher que amamenta no trabalho.
Com o objetivo de seguir os
compromissos assumidos pelos países com a assinatura do documento, foi fundada
em 1991 a Aliança Mundial de Ação pró-Amamentação – WABA. Essa Organização criou
no ano de 1992 a Semana Mundial de Aleitamento Materno, para promover as metas
da “Declaração de Innocenti”.
A WABA define, a cada ano, o tema
a ser trabalhado na Semana, lançando materiais que são traduzidos em 14
idiomas. Entretanto, a data e o tema podem ser adaptados em cada País a fim de
que seja obtido mais e melhores resultados do evento.
No Brasil, o Ministério da Saúde
coordena a Semana Mundial de Aleitamento Materno desde 1999. Sendo responsável
pela adaptação do tema para o nosso País e elaboração e distribuição de cartaz
e folder. Tem o apoio de Organismos Internacionais, Secretarias de Saúde Estaduais
e Municipais, Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, Hospitais Amigos da
Criança, Sociedades de Classe e ONGs.
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