No Programa de Rádio, Assistência em Foco, de 05 04 2021 tivemos como pauta O DIA MUNDIAL DO AUTISMO, celebrado anualmente em 2 de abril, dia que foi instituído pela Organização das Nações Unidas – OMS em 18 de dezembro de 2007, para a conscientização acerca do TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISTA - ETA.
O QUE É O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA - TEA
Popularmente conhecido como AUTISMO, é um distúrbio do desenvolvimento que acomete, em média, uma a cada 59 crianças. Se caracteriza por diversos graus de deficiência em habilidades de comunicação e interações sociais e por padrões de comportamento restritivos e repetitivos. Para definir a grande abrangência do autismo, usa-se o termo “espectro”, porque há vários níveis de comprometimento desde pessoas com outras doenças associadas (comorbidade), como deficiência intelectual, até pessoas que têm uma vida comum, independente, porém, algumas nem sabem que são autistas. Os sintomas do autismo são bastante heterogêneos, mas necessariamente envolvem deficits no relacionamento e na comunicação social, A investigação do autismo é importante devido à gravidade de suas consequências para o ajustamento ao longo da vida. Segundo dados do Center of Deseases Control and Prevention - CDC, órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, existe hoje um caso de autismo a cada 110 pessoas. Dessa forma, estima-se que o Brasil, com seus 200 milhões de habitantes, possua cerca de 2 milhões de autistas. O único consenso mundial sobre a síndrome é que, quanto mais cedo se trata, melhores são as possibilidades de desenvolvimento do paciente.
DIREITOS DO AUTISTA
São direitos da pessoa com autismo: a vida digna, a integridade física e moral, o lazer, a cultura, o livre desenvolvimento da personalidade, o acesso a serviços de saúde e a informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento, assim como o acesso à educação e ao ensino profissionalizante, à moradia, à previdência dentre muitos outros.
Na ausência de intervenção adequada, os sintomas do TEA influenciam negativamente as conquistas pessoais, educacionais, profissionais e sociais dos indivíduos. Logo, a busca de tratamento eficaz é o caminho mais seguro para oportunizar um viver coletivo saudável e equilibrado.
O AUTISTA NO CONTEXTO SOCIAL E FAMILIAR
O primeiro passo desse processo é entender que as características que acompanham o TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA - TEA faz com que o funcionamento do cérebro dessas crianças assim como os mecanismos que envolvem o ensino e aprendizagem ocorrem de forma diferenciada. A falta de informação e a ausência de um tratamento eficaz contribuem para piorar os impactos desse transtorno ao redor do planeta. Tendo isso em vista, preparar a criança para conviver com o TEA é de extrema importância, dadas às limitações impostas pela forma mais grave desse transtorno. No grau mais avançado, o espectro autista pode limitar bastante a autonomia de um indivíduo, a capacidade de aprendizado e a realização das atividades diárias. Saber preparar a criança para conviver com o autismo na sociedade é essencial ao processo de inclusão de quem enfrenta os desafios do espectro autista. Independentemente do nível do problema, os indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) precisam ser tratados com carinho, atenção e respeito. Surgindo aí a família, na pessoa da mãe, pai ou responsável, como agente interventor indispensável no que diz respeito as orientações obre comportamento, cuidados alimentares, saúde física, bem-estar emocional e o aprendizados os quais exigem atenção especial. Assim como buscar o apoio na escola, conversando com os educadores promovendo assim a interação da criança com os colegas para que o portador do TEA não seja visto e/ou tratado com diferença. Nesse contexto familiar e social, deve-se estimular a criança ao convívio harmonioso, motivar as brincadeiras em família e estimular a participação da criança nas conversas em casa é primordial para que ela adquira confiança e segurança para se integrar a sociedade. Quanto mais a criança for instigada, maior será a capacidade dela em minimizar sentimentos negativos ou fragilizados no âmbito coletivo, inclusive no ambiente escolar. Esse “treinamento” em casa é primordial para que ela aprenda a conviver e interagir melhor com as pessoas de seu convívio familiar e social. Além disso, os pequenos portadores do TEA exigem um cuidado muito especial: impõem necessidades emocionais , sociais e econômicas bastante significativas sobre os pais, educadores ou equipe de saúde. Manter um diálogo aberto e expor os principais desafios possibilita estabelecer, estratégias mais propícias à interação social. Isso torna o apoio profissional imprescindível ao desenvolvimento da criança e à superação das questões relativas ao AUTISMO na sociedade.
AUXÍLIO EMERGENCIAL
QUEM RECEBERÁ O AUXÍLIO EMERGENCIAL?
Quem tem direito? Pelas novas regras, somente famílias com uma renda total de até três salários mínimos por mês (R$ 3.135) podem receber o auxílio, sendo que a renda per capita precisa ser inferior a um salário mínimo. Beneficiários do Bolsa Família recebem o benefício com o valor mais alto. O auxílio será pago somente a famílias com renda per capita de até meio salário mínimo (550 reais) e renda mensal total de até três salários mínimos (3.300 reais). Para o público do Bolsa Família, segue valendo a regra quanto ao valor mais vantajoso a ser recebido entre o PBF e o Auxílio Emergencial 2021.
COMO VER OS BENEFICIÁRIOS DO AUXÍLIO EMERGENCIAL
A consulta pode ser feita no site da Dataprev - https://consultaauxilio.dataprev.gov.br/consulta/#/, onde o beneficiário deverá informar o CPF, nome completo, nome da mãe e data de nascimento. Além disso, é possível realizar a consulta pelos canais da Caixa: pelo auxilio.caixa.gov.br ou pelo telefone 111.
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