"A
inveja é preguiça moral, é acomodação do Espírito que ainda não está desperto e
disposto a empreender a necessária luta pelo crescimento”.
Ao
invés de se empenhar na autovalorização, o paciente da inveja lamenta o triunfo
alheio e não luta pelo seu. Apela, muitas vezes, para a intriga e a
maledicência, fica no aguardo do insucesso do suposto adversário,
perseguindo-o, buscando satisfazer seu prazer mórbido.
Egocêntrico,
não saiu da infância psicológica e pretende ser o único centro da atenção,
credor de todos os cultos e referências.
Insidiosa,
a inveja é resultado da indisciplina mental e moral, que não considera a vida
como patrimônio divino para todos.
Trabalha,
por inveja, para competir, sobressair, destacar-se. Não tem ideal, nem respeito
pelas pessoas e pelas suas árduas conquistas.
Esse
sentir doentio descarrega correntes mentais prejudiciais dirigidas às suas
vítimas, que somente as alcançam se estiverem em sintonia. Porém, os danos
ocorrem em quem gera esse sentir, perturbando-lhe a atividade, o comportamento.
Assim,
o invejoso sempre sairá perdendo. “Não apenas não resolverá seu problema - se é
que ele existe - como sempre aumentará sua frustração, sua infelicidade."
(Raul Teixeira)
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