A Prefeitura Municipal de Viçosa/RN,
através da Secretaria Municipal de Saúde e da Secretaria Municipal do Trabalho, Habitação,
Meio Ambiente e Assistência Social de Viçosa, em parceria com o ESF, NASF, ACS
e CRAS, realizaram na tarde desta segunda-feira, dia 27 de novembro, um
trabalho Intersetorial no qual foi realizada uma “Palestra Sobre Violência
Contra a Mulher”, em alusão a Semana Municipal da Não Violência contra a
Mulher. Participaram da reunião componentes do Grupo do Benefício de Prestação Continuada – BPC, Grupo do
Hiperdia, Grupo de Mulheres Família e Evolução e Grupo de Idosos Cidade Verde.
A Equipe Técnica do CRAS conduziu a
atividade fazendo uma explanação sobre a origem do Dia Internacional da Não Violência contra a
Mulher: em 25 de novembro de 1960, as irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa,
conhecidas como “Las Mariposas”, foram brutalmente assassinadas pelo
ditador da República Dominicana, por combaterem fortemente a ditadura. As
mortes repercutiram, causando grande comoção no país e em 1999, a ONU instituiu
25 de novembro como o Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher e
durante um dia no ano, incitam-se reflexões sobre a situação de violência em
que vive considerável parte das mulheres em todo o mundo.
A violência contra a mulher tem sua raiz
no sistema patriarcal que impõe uma necessidade de controle, apropriação e
exploração do corpo, vida e sexualidade das mulheres e a violência é a punição
para aquelas que não se enquadram no papel da boa mãe, filha e boa esposa. Além
disto, sua origem esta, também, no sistema capitalista que impõe a divisão
sexual do trabalho com papéis “naturais” para mulheres e homens. A violência acontece
em todas as idades, classes sociais, etnias, religiões ou opções sexuais e pode
ocorrer em qualquer âmbito: no trabalho por meio da desigualdade salarial,
assédio moral e sexual; no casamento com agressão física, ameaça, calúnia,
estupro; na sociedade devido aos papéis definidos para homem e mulher, a
coisificação da mulher através da exploração de seu corpo pela mídia, o
atendimento desumano em alguns postos de saúde.
Existe vários tipos de violência:
psicológica, física, sexual, moral e patrimonial que pode ocasionar consequências
tanto para as mulheres como para os filhos: como estresse
pós-traumático,
destruição da autoestima, depressão, pânico, comportamento
antissocial,
baixo desempenho escolar, fuga do
lar, isolamento, agressividade, etc. É importante
ressaltar que a maioria das mulheres continua numa relação violenta por medo de
romper a relação e serem assassinadas, por vergonha; muitas vezes, por está isolada
da sua rede de apoio, dependência econômica do parceiro
violento, dentre outros.
Na mesma ocasião a SEMTHAS realizou mais um encontro com o Grupo de gestantes, do Programa de Atenção Integral à Família – PAIF juntamente com Estratégia Saúde da Família onde foi discutido tema de grande relevância para todos “A violência contra a mulher”. A violência contra a mulher pode enquadrar-se em várias categorias amplas, que incluem a violência realizada tanto por "indivíduos", como pelos "Estados". Algumas das formas de violência perpetradas por indivíduos são: Estupros, violência doméstica ou familiar, assédio sexual.
Nenhum comentário:
Postar um comentário