Taniamá Barreto
Sou mãe; sou avó ...!
Sou poema
Sou poesia
Só não sou pai!
Me dá dó!
Dó?
Por quê?
- Não entender o sentido
Qual seria a dádiva?
- De ser pai?
Minha imaginação voa!
Com ela vou longe.
Vou ao céu e trago
Um ramalhete de flores para você,
Meu pai
Vou lá ao mais alto mar e pesco
A maior e mais preciosa pérola
E trago todinha pra ti pai!
Te enfeito todinho
Te faço rir ...!
Voo no mais alto topo da montanha
E converso baixinho com a águia,
Pedindo para que ela transponha para
você, pai,
Toda a energia da revitalização para
multiplicar seus anos de vida.
Tudo isso para tê-lo mais tempo comigo.
Meu tesouro
Minha prenda
Meu troféu sem ser campeonato
Minha coroação da magia
Meu pai.
Dalva Vieira e equipe da SMAS
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